Justiça põe em liberdade acusados de participação no massacre de escola em Suzano
Eles são suspeitos de fornecerem armas aos criminosos
Foto: Rovena Rosa/ Agência Brasil
A Justiça, através da Vara Criminal de Suzano, determinou a soltura dos três homens presos por envolvimento no massacre da escola Raul Brasil, em Suzano, na região de metropolitana de São Paulo, no dia 13 de março de 2019. Eles estavam detidos na Penitenciária 2 de Tremembé, e foram liberados nesta quinta (13). Geraldo de Oliveira Santos, Cristiano Cardias de Souza e Adeilton Pereira dos Santos foram presos suspeitos de fornecerem armas e munições aos assassinos.
A Justiça considerou que os presos não sabiam que as armas e munições seriam usadas no crime. De acordo com a polícia civil, as investigações apontaram que Geraldo, conhecido como Buiu, vendeu um revólver calibre 38 utilizado no crime. Ainda segundo o órgão, ele também vendeu as munições calibre 38 utilizadas no ataque. O vigilante particular Adeilton Pereira dos Santos é suspeito de ter intermediado a venda da arma.
Relembre o caso
Cinco alunos e duas funcionárias da Escola Estadual Raul Brasil foram mortos, após os ex-alunos do colégio, Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25, entrarem armados na escola.