Justiça rejeita pedido de defesa de Milton Ribeiro e determina transferência para Brasília
A audiência de custódia presencial, por ora, foi mantida para esta quinta-feira (23), em Brasília
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
A Justiça Federal negou o pedido da defesa para a permanência em São Paulo do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, preso pela Polícia Federal nesta quarta-feira (22), em Santos, no litoral paulista. Na decisão, o juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal, determinou a imediata transferência do ex-ministro para Brasília.
A audiência de custódia presencial, por ora, foi mantida para esta quinta-feira, 23, em Brasília, às 14 horas.
Ribeiro foi preso uma operação da PF realizada nesta quarta-feira (22) intitulada de “Acesso Pago”. A defesa do ex-ministro afirma que “inexiste razão para a prisão preventiva editada” e que “a custódia é injusta, desmotivada e indiscutivelmente desnecessária”.
Milton Ribeiro é investigado pela PF desde março por suposto esquema de favorecimento e liberação de verbas a pastores dentro do Ministério da Educação. O religiosos Gilmar dos Santos e Arilton Moura são apontados como membros de um gabinete paralelo do MEC, sendo responsáveis por intermediar reuniões entre os prefeitos e o ex-ministro. Os pastores também são alvo de investigação da Polícia Federal.
Em nota, o Ministério da Educação esclareceu que recebeu uma equipe da Polícia Federal “para continuar colaborando com todas as instâncias de investigação que envolvem a gestão anterior”. A pasta também reforçou que o governo “não compactua com qualquer ato irregular e o continuará a colaborar com as investigações”.