La Niña de baixa intensidade é previsto para 22/23, aponta NOAA
Segundo a entidade, a ocorrência deve ficar em 66% no trimestre de outubro a dezembro e cai para 45% entre janeiro e março do ano que vem
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Foto: Reprodução/Agência Brasil
Um relatório da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos revelou que o fenômeno La Niña deverá refletir no verão brasileiro, o que colocou agricultores brasileiros em alerta sobre a previsão do tempo para a temporada 22/23.
A NOAA, entidade meteorológica norte-americana, aponta que a probabilidade de ocorrência do La Niña é de 66% no trimestre de outubro a dezembro e cai para 45% entre janeiro e março do ano que vem.
Com base na análise da consultoria Rural Clima, não há riscos de quebras de safras como as observadas em 21/22, quando a redução na produção de soja superou 20 milhões de toneladas, por exemplo.
Conforme a empresa, o fenômeno La Niña apresentará baixa intensidade para a safra 22/23 e, em razão disso, outras variáveis climáticas poderão atuar com maior intensidade no clima do Brasil podendo anular os efeitos do La Niña.
Nos Estados Unidos, a safra de grãos em curso já revela problemas em função da irregularidade das chuvas, em especial, no cinturão agrícola. Caso as temperaturas continuem altas e com pouca umidade, é esperado que haja comprometimento da safra. Empresas do setor agro já afirmam que não haverá condições para recorde de produção.