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Líder caminhoneiro afirma que greve será mantida e define auxílio de R$400 como "chacota"

Wallace Landim foi um dos responsáveis por organizar a paralisação de maio de 2018

Por Da Redação
Ás

Líder caminhoneiro afirma que greve será mantida e define auxílio de R$400 como "chacota"

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

O presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, confirmou que a categorias de caminhoneiros deve manter a paralisação agendada para a próxima segunda-feira (01). 

Um dos principais responsáveis por organizar as paralisações de maio de 2018, o líder caminhoneiro afirma que o pagamento de um auxílio de R$400 para 750 mil caminhoneiros, como proposto pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é uma "chacota" e "piada", assim como o anúncio de que os estados vão congelar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) por noventa dias a fim de conter a alta do preço dos combustíveis.

“Estamos bem organizados, a gente vem numa linha de trabalho buscando apoio de outros segmentos. Não é só o transportador autônomo que está sofrendo, hoje estamos falando de toda a sociedade, todos os segmentos que não conseguem mais se manter. Tenho certeza que terá uma compreensão bem maior do que em 2018, porque o povo também está sofrendo com o combustível”, afirmou. 

Além disso, ele defende que a tabela do frete, definida em 2018, não está sendo cumprida.

“A categoria não precisa de auxílio. Deixa o auxílio para quem realmente está precisando. O mínimo que a classe está cobrando é dignidade para poder trabalhar. Nós temos lei vigente que não está sendo cumprida”

Landim também afirma que a decisão de congelar o ICMS, anunciada nesta sexta-feira (29), é uma iniciativa dos estados, não do governo federal e cobra um posicionamento nacional. 

“Essa não é uma iniciativa do governo federal, é dos governadores. Agora vamos ver o que o presidente, a Petrobras e o Ministério da Economia vão fazer. E vamos ver quem o presidente vai passar a culpar no lugar dos governadores. Vai ter que arrumar outra pessoa”, completou, se referindo ao fato de Bolsonaro constantemente associar o aumento do preço dos combustíveis ao ICMS definido por governadores.

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