Líderes mundiais criticam invasão russa à Ucrânia
Guerra iniciou na madrugada desta quinta-feira (24), após aval de Putin
A Rússia iniciou a operação de invasão da Ucrânia na madrugada desta quinta-feira (24). Logo após o comunicado do presidente russo, Vladimir Putin, diferentes representantes da comunidade internacional reagiram. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por exemplo, condenou, em comunicado oficial da Casa Branca, a decisão de Putin.
No texto, o democrata afirmou que "Putin escolheu uma guerra que trará perdas de vidas e sofrimento. O presidente norte-americano disse também que os EUA e seus aliados responderão de forma unida e decisiva. "O mundo responsabilizará a Rússia", disse. Já o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, pediu: "Por favor, senhor Putin, leve seus militares de volta. Não permita uma guerra na Europa. Esse conflito deve parar agora”. Segundo ele, “essa guerra não faz sentido e causará um nível extremo de sofrimento. Essas atitudes terão consequências”.
No Reino Unido, o premiê Boris Johnson escreveu nas redes sociais: "Estou consternado com os terríveis acontecimentos na Ucrânia e falei com o Presidente Zelensky para discutir os próximos passos. O presidente Putin escolheu um caminho de derramamento de sangue e destruição ao lançar este ataque não provocado à Ucrânia. O Reino Unido e nossos aliados responderão de forma decisiva".
O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, qualificou a operação militar russa de uma "violação flagrante" do direito internacional, que provocou um "dia sombrio" em toda a Europa. "A Alemanha condena nos termos mais enérgicos possíveis este ato inescrupuloso do presidente (russo, Vladimir) Putin. Nossa solidariedade está com a Ucrânia e seu povo", acrescentou Scholz em um comunicado.
O enviado francês à ONU condenou a Rússia por ter escolhido a guerra e disse que o país precisa ser responsabilizado no Conselho de Segurança. Já o Ministério das Relações Exteriores da China disse que a Rússia é um país independente e pode tomar suas próprias decisões com base em seus próprios interesses. Até o momento, o Brasil não se pronunciou.