Limpa no PL Bahia: Jonga Bacelar também é alvo de processo de expulsão
Além do deputado federal, processo também mira outros parlamentares baianos
Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados
O deputado federal Jonga Bacelar também é alvo de um processo de expulsão aberto pela Executiva estadual do PL, a pedido do presidente municipal do partido em Barreiras, Kleber Rebouças Rangel, conhecido como Comandante Rangel.
Na segunda-feira (24), entretanto, o presidente estadual do PL, João Roma, não citou Jonga ao confirmar pela primeira vez a existência de processos de expulsão contra os deputados estaduais Vitor Azevedo, Raimundinho da JR e Diego Castro.
O pedido de expulsão de Jonga Bacelar é baseado na mesma alegação atribuída a Vitor e Raimundinho: descumprimento de orientação partidária. Enquanto os deputados estaduais são acusados de apoiar o governador Jerônimo Rodrigues (PT) na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), Jonga é apontado como integrante da base do presidente Lula (PT) no Congresso Nacional.
Também estão sob avaliação do partido a médica Raissa Soares, candidata ao Senado em 2022, e o assessor parlamentar Alexandre Moreira, vinculado ao deputado estadual Diego Castro e que concorreu ao cargo de vereador em Salvador neste ano.
Diego Castro e Raissa Soares são acusados de infidelidade partidária ao apoiarem Davi Schmidt (Novo) nas eleições municipais em Barreiras, em vez de Otoniel Teixeira (União), candidato apoiado pelo PL.
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Já Alexandre Moreira é acusado de financiar a rádio Brado, em Salvador, que, apesar do histórico bolsonarista, tem feito críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.