Política

Lula chama de histórico reconhecimento da Palestina por Espanha, Irlanda e Noruega

Para Lula, a posição das três nações terá efeito positivo em apoio aos esforços por paz e estabilidade na região

Por FolhaPress
Ás

Atualizado
Lula chama de histórico reconhecimento da Palestina por Espanha, Irlanda e Noruega

Foto: Joédson Alves | Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou de histórica a decisão de Espanha, Irlanda e Noruega de reconhecer a Palestina como um Estado no próximo dia 28. O mandatário também lembrou que o Brasil foi um dos primeiros países na América Latina a assumir essa posição, em 2010.

"[A decisão] faz justiça em relação ao pleito de todo um povo, reconhecido por mais de 140 países, por seu direito à autodeterminação", disse o presidente. Lula fez uma publicação no perfil do X nesta quinta-feira (23).

Para Lula, a posição das três nações terá efeito positivo em apoio aos esforços por paz e estabilidade na região. "Isso só ocorrerá quando for garantida a existência de um Estado Palestino independente", afirmou.

Os países europeus anunciaram a medida na quarta (22). Seus primeiros-ministros afirmaram esperar que outras nações façam o mesmo em meio à guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza, que minou a perspectiva de uma solução de dois Estados.

O gesto diplomático, embora de pouco efeito prático, tem peso simbólico e consequências de dimensões diferentes para cada uma das três nações.

O primeiro desdobramento veio do governo israelense. Em retaliação, Tel Aviv chamou seus embaixadores nos respectivos países para consultas e afirmou que repreenderia os representantes de cada um em Israel.

Considerado o principal nome por trás deste anúncio triplo e uma das vozes mais críticas na União Europeia contra a operação militar lançada por Tel Aviv em Gaza, o premiê da Espanha, Pedro Sánchez, tornou pública a decisão em discurso no Parlamento. Ele já havia anunciado no fim do ano passado a intenção de trabalhar para o reconhecimento da Palestina e negociou durante meses com outras capitais europeias para adotar a medida.
 

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