Lula concordou com decisão de Dias Toffoli para não comparecer ao enterro do irmão, diz colunista
A decisão é apontada como a razão para o petista não querer mais uma relação próxima com o ministro
Foto: Foto: divulgação
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) José Dias Toffoli tomou a decisão de impedir que o então ex-presidente Lula comparecesse ao enterro de seu irmão Vavá em janeiro de 2019, quando Lula estava detido. Segundo informações do colunista Guilherme Amado, da Metrópoles, o veredito do ministro foi acordada com o então advogado de Lula, Eugênio Aragão, que garantiu a anuência do presidente.
A autorização de Dias Toffoli, que permitiu que o então ex-presidente se reunisse com usa família, mas impedia que o mesmo fosse para o sepultamento de Genival Inácio da Silva, irmão do presidente, é citado como o principal motivo para o afastamento de Lula do ministro do STF.
Durante um plantão judicial, Dias Toffoli tomou a decisão de permitir que o então ex-presidente Lula saísse da prisão para encontrar seus familiares em uma unidade militar. Nessa situação, havia a opção de levar o corpo de seu irmão Vavá até o local, porém, Lula não participaria do sepultamento no Cemitério Paulicéia, em São Bernardo do Campo.
De acordo com o colunista, Lula ficou desestimulado com o juízo e desistido de ir ao enterro, o que inflamou os aliados do petista, que reclamaram de que a decisão teria sido dada tardiamente para viabilizar a viagem do ex-presidente. A Polícia Federal foi contra a viagem, por conta da falta de tempo e logística.
Amado afirma que o agora presidente ainda carrega mágoa de Toffoli.