Política

Lula defende Dino após mulher de líder do CV ir ao ministério

Presidente afirma que estão espalhando fake news contra o ministro

Por Da Redação
Ás

Lula defende Dino após mulher de líder do CV ir ao ministério

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, após a ida da mulher de um líder do Comando Vermelho ao ministério

Segundo Lula, há ataques “artificialmente plantados” contra o ministro. O presidente afirma que estão tentando espalhar fake news contra Dino. 

"Não se conformam com a perda de dinheiro e dos espaços para suas atuações criminosas”, disse o petista. “Não há uma foto sequer, mas há vários dias insistem na disparatada mentira”, completou. 

O que aconteceu

A mulher de um líder do Comando Vermelho (CV) participou de reuniões com secretários do Ministério da Justiça. Conhecida como “dama do tráfico amazonense”, Luciane Barbosa Farias esteve em audiências com dois secretários e dois diretores da pasta de Dino num período de três meses. O nome dela não consta das agendas oficiais.

O Ministério da Justiça reconhece que Luciane foi recebida por secretários do ministro Flávio Dino, mas afirma que ela fazia parte de uma comitiva e que não era possível detectar antecipadamente a presença dela pelo setor de inteligência.

Nas redes sociais, Luciane compartilhou várias fotos e vídeos em Brasília. Ela já esteve no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na Câmara dos Deputados e em encontro com políticos.

Luciane também esteve no Ministério da Justiça como presidente da Associação Instituto Liberdade do Amazonas (ILA). A Polícia Civil do AM diz que a ONG atua em prol dos presos ligados ao Comando Vermelho e é financiada com dinheiro do tráfico.

Em 19 de março, Luciane teve uma reunião com Elias Vaz, secretário nacional de Assuntos Legislativos. Em 2 de maio, ela se encontrou com Rafael Velasco Brandani, titular da Secretaria Nacional de Políticas Penais.

Na segunda-feira (13), o ministro da Justiça e da Segurança Pública se pronunciou nas redes sociais para afirmar que não teve audiência com líderes de facções criminosas em seu gabinete. 

“Nunca recebi, em audiência no Ministério da Justiça, líder de facção criminosa, ou esposa, ou parente, ou vizinho. De modo absurdo, simplesmente inventam a minha presença em uma audiência que NÃO SE REALIZOU em meu gabinete”, escreveu.  

Ele recomendou a leitura das explicações de Elias Vaz e chamou a repercussão de “vil politicagem”.

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