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“Mães brasileiras não estão preocupadas com monkeypox”, afirma Queiroga

Declaração ocorreu durante o lançamento da Campanha Nacional de Aleitamento Materno

Por Da Redação
Ás

“Mães brasileiras não estão preocupadas com monkeypox”, afirma Queiroga

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Durante o lançamento da Campanha Nacional de Aleitamento Materno, nesta segunda-feira (1), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, rebateu questionamentos sobre a varíola dos macacos. De acordo com o gestor, as mães brasileiras “não estão preocupadas” com o surto da doença.

O Ministério da Saúde havia organizado uma coletiva de imprensa para esclarecer dúvidas sobre a monkeypox em gestantes e lactantes. No entanto, o evento foi cancelado. Questionado sobre a doença no país, o ministro se recusou a dar detalhes sobre o assunto.

“O tema é aleitamento materno. As mães brasileiras não estão muito preocupadas com monkeypox. Estão preocupadas em alimentar os seus filhos. Vamos falar sobre aleitamento. Pena que tem alguns assuntos que não interessam às pessoas”, disse o ministro.

Segundo Queiroga, existe uma “criação de narrativas” sobre problemas que envolvem o Ministério da Saúde. “Querem ficar o tempo inteiro com as mesmas narrativas, os mesmos enredos. A semana passada é que faltava medicamento. No mês de maio era que a gente tinha uma quarta onda da Covid. Agora são esses medicamentos pra monkeypox, vacinas”, disse.

Medicamento

Queiroga anunciou, na manhã desta segunda, que o Brasil receberá o antiviral tecovirimat, medicamento usado contra a varíola dos macacos. A compra será realizada por intermédio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). 

De acordo com o ministro, as primeiras remessas serão destinadas a “casos mais graves”. O objetivo é reforçar o enfrentamento ao surto que ocorre no Brasil. O último boletim registrado aponta 1.066 casos no Brasil.

Apesar de ter divulgado a aquisição, o ministro não informou quantas doses serão compradas nem o prazo para que o remédio chegue ao país. Durante o evento desta manhã, ele também evitou detalhar sobre o tema.

“Vamos conseguir uma quantidade inicial e posteriormente o departamento de assistência farmacêutica vai buscar medicamentos para atender as situações mais graves”, afirmou.

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