Magistrada que deu como ganha a causa de Jean Wyllys se declara "impedida"
Atos processuais precisaram ser reiniciados
Foto: Divulgação/Conjur
O ex-deputado federal Jean Wyllys move 12 ações no 5º Juizado Especial Cível, no qual ele pede remoção de conteúdos da internet e indenização por danos morais, contra parlamentares, empresários, e ativistas que apoiam o presidente Jair Bolsonaro.
Porém, até o momento, a titular no juízado, Márcia Campanema de Souza, que havia conseguido seis liminares a favor do ex-deputado e homologado duas sentenças, se declarou como "impedida" de continuar a julgar os casos por causa do artigo 144, do Código de Processo Civil, que veda a atuação de magistrados em casos que envolvam clientes e escritórios de advocacia de seus cônjuges, companheiros ou parentes de até 3º grau.
Isso ocorre porque o Wyllys é defendido pelo escritório de advogado João Tancredo, que é cunhado da magistrada Márcia Campanema e pelo fato do deputado ser cliente dele, a juíza não pode atuar nas causas que chegaram ao juízados.
Desta forma, os atos processuais foram reiniciados e redistribuídos.