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Maia avalia como "correta" a prorrogação por mais dois meses do auxílio emergencial de R$ 600

Mesmo elogiando o benefício, Rodrigo Maia avaliou que a forma como o governo organizou o cadastro do auxílio emergencial foi "equivocado"

Por Juliana Dias
Ás

Maia avalia como "correta" a prorrogação por mais dois meses do auxílio emergencial de R$ 600

Foto: Reprodução

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, avaliou como "correta" a prorrogação por mais dois meses do auxílio emergencial de R$ 600, anunciada pelo governo nesta terça (30). De toda forma, Maia voltou a pedir diálogo com o Executivo sobre a consolidação de programas sociais - a criação de uma Renda Mínima Permanente - para evitar o retorno das discussões sobre uma nova prorrogação.

Mesmo elogiando o benefício, Rodrigo Maia avaliou que a forma como o governo organizou o cadastro do auxílio emergencial foi "equivocado". "Se tivesse trabalhado com municípios, certamente teríamos tido menos problemas", opinou.

"Parabenizo o governo por ter ratificado o que o Congresso Nacional fez. E tenho certeza que a partir desta decisão nós temos mais sessenta dias para que o governo, junto ao Parlamento e à sociedade possa construir um novo programa, baseado no Cadastro Único, olhando os benefícios que a Lei da Assistência Social trouxe para o sistema social, trabalhando juntos com os prefeitos através dos CRAS [Centro de Referência de Assistência Social]. Eu tenho certeza que este é o caminho", afirmou.

Sobre a polêmica que envolve as inconsistências no currículo do indicado ao ministério da Educação, disse que em uma reunião anterior que teve com Carlos Alberto Decotelli teve uma "boa impressão" dele, porém, avalia que "infelizmente, ele perdeu as condições" para ficar a frente do cargo.

Maia ainda falou que a troca de ministros não atrapalha as discussões sobre o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica ) que ele prevê uma possível aprovação no Plenário da Câmara em agosto. 

Sobre o projeto das Fake News (PL 2630/20), em análise no Senado Federal, Maia entende ser necessário esperar o Senado votar o texto para se iniciar o debate na Câmara.

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