Mais água potável e redes de esgoto
Confira o editorial desta quarta-feira (16)

Foto: Divulgação
A cobertura de redes de água potável em áreas urbanas do Brasil alcançou 680,4 mil quilômetros 2019, com 83,7% da população atendida, e a de redes de esgotamento sanitário, 354,3 mil quilômetros, com cobertura total de 54,1%.
Um avanço importante à saúde dos brasileiros, uma notícia não raramente esquivada frente a crise da covid-19 e ou à ânsia midiática em criticar o governo.
Também no mesmo ano, segundo diagnóstico de Prestação dos Serviços de Saneamento Básico 2019, do Ministério do Desenvolvimento Regional, apresentado ontem, foram coletadas 65,11 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos e implementados sistemas exclusivos de manejo de águas pluviais urbanas em 1.985 municípios do país.
Um levantamento relevante e quantitativo, diga-se: foi realizado com base em informações de 10.229 empresas de água, esgotos, manejo de resíduos sólidos urbanos e drenagem e manejo de águas pluviais de todo o Brasil.
Por certo, são números dos quais o país não deve se orgulhar por se tratar de uma necessidade básica que muitos brasileiros ainda são excluídos, e que escancara o descaso de governos anteriores, com avanços em conta-gotas.
Assim, mostram o tamanho do desafio que existe pela frente e que precisa ser incorporado pela sociedade e pelo Poder Público. É por isso que a recente sanção do Marco Legal do Saneamento Básico, na gestão Bolsonaro, deve ser mesmo celebrada.
É um fator civilizatório. A mortalidade infantil e doenças crônicas ainda permanecem no país justamente pela fragilidade neste setor. Com este Marco, o governo tem a alavanca, a ferramenta, para dar a velocidade necessária para buscar a universalização dos serviços.