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Mais de 1,8 mil estão presos na Rússia por protestarem contra invasão, diz ONU

Até o momento não se sabe quantas pessoas já foram libertadas

Por Da Redação
Ás

Mais de 1,8 mil estão presos na Rússia por protestarem contra invasão, diz ONU

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Mais de 1.800 manifestantes foram detidos na Rússia enquanto realizavam um protesto contra a guerra na Ucrânia, na última quinta-feira (24). 

O Escritório de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) revelou, nesta sexta-feira (25), ter recebido relatos de que civis já estão entre as vítimas da invasão militar que ocorreu na Ucrânia.  Até o momento não se sabe quantas pessoas já foram libertadas.

A porta-voz do Escritório, Ravina Shamdasani, realizou um novo apelo, durante coletiva realizada em Genebra, para que o fim imediato da escalada militar, por parte da Rússia, seja decretado. Shamdasani ainda retificou que "a situação é uma violação clara da lei internacional." "Deter pessoas que exercem seus direitos de liberdade de expressão ou reunião pacífica constitui uma privação arbitrária de liberdade", declarou.

Nesta sexta-feira, Karim A.A. Khan QC , promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI), disse que está acompanhando a situação conflituosa de perto e que o Tribunal poderá “exercer sua jurisdição para investigar qualquer ato de genocídio, crime contra a humanidade e crime de guerra cometido em território ucraniano desde 2014”.  

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