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Saúde

Mais de um milhão de pessoas aguardam cirurgias eletivas no SUS, revela relatório do Ministério da Saúde

Programa Nacional de Redução das Filas destinará recursos para reduzir espera por procedimentos na rede pública de saúde

Por Da Redação
Ás

Mais de um milhão de pessoas aguardam cirurgias eletivas no SUS, revela relatório do Ministério da Saúde

Foto: Agência Brasil

Um relatório recente do Ministério da Saúde revelou que mais de um milhão de pessoas estão na fila do Sistema Único de Saúde (SUS) aguardando por cirurgias eletivas em todo o Brasil. Esse número foi obtido por meio do levantamento realizado para o Programa Nacional de Redução das Filas (PNRF).

Na primeira etapa do programa, a prioridade é reduzir a espera por cirurgias eletivas, que são procedimentos já agendados e não urgentes. Os estados e o Distrito Federal elaboraram planos detalhados com informações sobre a quantidade de pessoas na fila e os procedimentos cirúrgicos mais aguardados em cada localidade, enviando esses dados ao Ministério da Saúde. O levantamento, que durou cerca de três meses, concluiu que há 1.082.795 pessoas aguardando por cirurgias eletivas em todo o país.

O programa do governo federal destinará recursos para realizar 487.646 dessas cirurgias, o que representa uma redução de 45% na fila das cirurgias eletivas. Até então, não havia um número exato de pessoas aguardando atendimento no SUS, e o levantamento realizado pelos estados permitiu ao governo federal ter uma visão mais abrangente da situação das filas de procedimentos de saúde na rede pública em âmbito nacional.

Desde março, o Ministério da Saúde iniciou a transferência de R$ 200 milhões para que estados e municípios possam realizar mutirões de atendimentos, visando desafogar as filas de cirurgias eletivas. Após essa etapa, o governo federal planeja estender o programa para reduzir as filas de espera por exames e consultas especializadas.

O represamento das cirurgias, consultas e exames no SUS aumentou significativamente após a pandemia da Covid-19, quando procedimentos não urgentes foram interrompidos, resultando no aumento das filas. O Programa Nacional de Redução das Filas é considerado uma medida efetiva para solucionar o represamento acumulado nos últimos anos. No entanto, especialistas destacam a importância de uma melhor organização dos processos para garantir o atendimento oportuno às necessidades da população em cada região.

Embora seja esperado que o programa acelere o processo de atendimento, a contratação de mão de obra adequada para lidar com a demanda represada e os atendimentos de rotina fora das filas podem resultar em um progresso mais lento do que o desejado pelos pacientes. A identificação de prestadores de serviços capazes de assumir essa oferta adicional é um dos desafios enfrentados pelo programa, levando em consideração a especificidade, especialidade e complexidade dos procedimentos cirúrgicos.

Entre as cirurgias mais aguardadas, destaca-se a cirurgia de catarata, com mais de 167 mil pessoas aguardando o procedimento. Outros procedimentos com alta demanda incluem colecistectomia (retirada da vesícula biliar), hernioplastias (tratamento de hérnia em diferentes partes do corpo), histerectomia (remoção do útero), laqueadura e vasectomia (procedimentos de esterilização) e tratamento cirúrgico de varizes.

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