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Major detido por participação em atos do 8 de janeiro pede misericórdia a Lula durante depoimento

O oficial negou veementemente ter exercido papel de liderança nos eventos ocorridos no Quartel-General

Por Da Redação
Ás

Major detido por participação em atos do 8 de janeiro pede misericórdia a Lula durante depoimento

Foto: Reprodução/CLDF

Durante o depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em curso na Câmara Legislativa do Distrito Federal, o major da reserva da Polícia Militar do DF, Cláudio Mendes dos Santos, detido desde a Operação Lesa Pátria em março deste ano, surpreendeu ao pedir misericórdia ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Cláudio, que já confessou ter votado em Lula no passado, clamou pela compaixão do líder político.

O oficial negou veementemente ter exercido papel de liderança nos eventos ocorridos no Quartel-General, minimizando sua participação ao afirmar que apenas realizava orações no local, devido à sua função como pastor. Ao prestar depoimento, Cláudio afirmou: "Pessoas foram curadas ali, isso é espiritual, curadas de doenças".

Entretanto, fontes consultadas pela reportagem do portal Metrópoles, alegam que o major teria lucrado com os eventos bolsonaristas, sendo associado à chamada "máfia do Pix". Além disso, depoimentos colhidos pela CPI indicam que o major ensinava táticas de guerrilha no acampamento pró-golpe.

Em outro momento, Cláudio mencionou uma declaração recorrente de Jair Bolsonaro (PL) que, segundo ele, motivou a permanência das pessoas no Quartel-General. A frase em questão era: "[Vamos fazer tudo dentro das quatro linhas [da Constituição]".

O depoimento de Cláudio Mendes dos Santos na CPI é parte de uma série de investigações em curso, que também incluem o coronel da PMDF Reginaldo de Souza Leitão, com data prevista para 16 de novembro. 

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