Manifestação voluntária
Confira nosso editorial deste sábado
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Foto: Gilberto Júnior / Farol da Bahia
As manifestações de 15 de março devem mesmo pipocar em todo o Brasil. Provavelmente menos populosas, mas movidos pela indignação e decepção diante do ora cambaleante, ora presunçoso Congresso Nacional, puxando também a revolta pela morosidade em que se encontra o Supremo Tribunal Federal (STF).
É um direito do cidadão, mesmo após a recomendação do presidente Jair Bolsonaro em adiar os protestos por causa do avanço do Covid-19 (coronavírus). A medida do mandatário brasileiro em vir a público e manifestar preocupação com aglomerações neste momento peculiar da humanidade também é legítimo
Um ato não anula ou sequer desrespeita a outra atitude. Óbvio que é preciso se atentar a recomendações de higiene pessoal, como a principal da Organização Mundial da Saúde: lave as mãos. Pensa em ir às manifestações deste domingo? Leve consigo um recipiente com álcool em gel de 60% para cima.
Durante o ato, mais do que uma voz crítica, seja uma mente consciente: na forma de exigir uma política mais ética e dentro de parâmetros democráticos, e no alerta contra a nova cepa de coronavírus que se tornou pandêmica. Nas ruas, no transporte público, evite passar as mãos nos olhos, nariz e boca, que são os principais canais de contágio.