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Máscara criada na USP protege contra a Covid-19 e a gripe

Produto protege pelo período de 12h e gera menos danos ao meio ambiente quando comparado à máscara cirúrgica

Por Da Redação
Ás

Máscara criada na USP protege contra a Covid-19 e a gripe

Foto: Reprodução/Phitta Mask

O Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveu uma máscara capaz de conter os dois tipo de vírus responsáveis por doenças, o influenza (gripe) e o SARS-CoV-2 (novo coronavírus).

Comercializada com o nome de Phitta Mask, a máscara conta com uma tecnologia chamada de Phtalox, que pode eliminar partículas virais no momento em que elas entram em contato com o tecido. Devido a essa tecnologia química, a camada mais externa do vírus pode ser destruída em questão de segundos, impedindo assim a replicação viral.

O Instituto da USP informou que, durante 2020 e 2021, foram realizados testes que comprovaram a eficácia da máscara (99%) contra o  SARS-CoV-2 e suas variantes Ômicron, Delta, Gama (P.1), Zeta (P.2) e o vírus da influenza. 

Além do efeito virucida, possui o efeito antimicrobiano que mata bactérias e elimina o odor. O desenvolvimento da máscara é oriundo de uma parceria entre o instituto e a empresa brasileira Golden Technology.

O virologista Edison Luiz Durigon, pesquisador da USP e coordenador das análises, explicou que: “Os resultados dos testes em laboratório nos deixam muito confortáveis. A máscara eliminou 100% dos vírus, tanto de Influenza A como de Influenza B. Isso é muito importante porque trata-se de uma doença com alta mortalidade, principalmente entre gestantes, idosos e crianças”.

Sérgio Bertucci, CEO da Golden Technology, afirma que, diferente da máscara cirúrgica, que precisa ser trocada de 3 em 3 horas, a tecnologia “garante proteção por até 12 horas, o que diminui significativamente a quantidade de unidades descartadas no meio ambiente”.

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