Mauro Cid responderá a perguntas em depoimento na CPI, afirma defesa
Advogado do ex-ajudante de Bolsonaro diz que Cid não tem nada a esconder; depoimento está marcado para a próxima quinta-feira (24)
Foto: Lula Marques/Ag. Brasil
Ex-adjunto da equipe do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid, comunicou através de sua defesa sua disposição em responder aos questionamentos agendados para sua participação no depoimento agendado na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), agendado para a próxima quinta-feira, 24 de agosto.
De acordo com as declarações do advogado representante, Cid demonstrou prontidão em abordar os tópicos para os quais possui informações concretas e que forem relevantes, assegurando que sua intenção é de transparência colaborativa. O profissional ainda salientou que seu cliente não possui intenções obscuras e não guarda nenhum elemento de relevância sob sua custódia.
O presidente da CPI, o deputado Chico Vigilante, reconhece a importância do testemunho de Cid, enxergando-o como uma peça fundamental na elucidação dos acontecimentos que precederam o 8 de janeiro. "A amplitude de sua fala pode efetivamente lançar luz sobre muitos aspectos para a população brasileira", ressaltou o deputado.
Cid, que permanece sob detenção desde o dia 3 de maio em decorrência de uma operação que desvenda um suposto esquema de irregularidades em relação aos cartões de vacinação, já depôs anteriormente na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional no mês de julho, mantendo-se em silêncio. Paralelamente, o militar está sob investigação em relação às alegações envolvendo joias pertencentes a Jair e Michelle Bolsonaro (PL), bem como sua possível relação com os atos ocorridos em 8 de janeiro.
