MEC avalia propostas para criação de mestrado acadêmico EAD no Brasil
Das 1.054 documentações do último edital, 14 são para cursos a distância
Foto: Agência Brasil
A pandemia da Covid-19, provocada pelo novo coronavírus, impulsionou o crescimento do ensino a distância no país. Agora, o Ministério da Educação (MEC) enfrenta o desafio de avaliar 14 propostas para a criação do primeiro mestrado acadêmico a distância ainda neste ano, no âmbito do chamado stricto sensu. A informação é do jornal Estadão.
Instituições de ensino credenciadas pelo MEC, com Índice Geral de Cursos (IGC) igual ou superior a 4 (em uma escala de 5) ou que possuíam um programa de pós-graduação stricto sensu reconhecido pela pasta, em funcionamento e com nota 4 na mesma área do novo curso, podem submeter propostas para a criação de novos cursos de mestrado a distância. Todo o processo de análise será realizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
O regulamento desses programas deve incluir aspectos como a quantidade máxima de vagas por turma, a estrutura curricular do programa, estratégias para evitar fraudes nas estimativas e critérios para a manutenção da qualidade do curso.
Em agosto de 2019, foi lançado o primeiro edital que possibilitava a oferta de cursos de mestrado a distância. Naquela ocasião, foram recebidas 17 propostas de modalidade, de um total de 652 propostas de mestrado e doutorado em todo o país, incluindo a modalidade presencial. Nenhuma das propostas recebidas em 2019 foi aprovada pela agência, e devido à pandemia, todos os processos de Avaliação de Propostas de Cursos Novos (APCN) foram interrompidos em 2020 e 2021. Conforme a Capes, das 1.054 documentações submetidas no edital do ano passado, 14 são cursos EAD.