Membros do governo de transição já criticaram Lula no passado

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, e Marina Silva, são alguns dos políticos que o petista já recebeu críticas

Por Da Redação
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Membros do governo de transição já criticaram Lula no passado

Foto: José Cruz/Agência Brasil

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), escolheu para que fizessem parte da transição de governo políticos que já o criticaram no passado. A maior parte das críticas ocorreram por causa dos escândalos de corrupção registrados nos dois primeiros mandato do petista como presidente do Brasil. 

Um dos que reprovaram Lula é o vice-presidente eleito e coordenador-geral da equipe de transição, Geraldo Alckmin (PSB). Em 2017, quando o petista e o então tucano cogitavam concorrer à Presidência da República, Alckmin disse que Lula queria "voltar à cena do crime".

"Depois de ter quebrado o Brasil, Lula diz que quer voltar ao poder, ou seja, ele quer voltar à cena do crime. Nós o derrotaremos nas urnas. Lula será condenado nas urnas pela maior recessão da história", disse na ocasião. 

Outra política crítica aos casos de corrupção foi a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, convidada para participar do grupo técnico de meio ambiente.

Em entrevistas a veículos da imprensa em 2018, ela disse que Lula "se perdeu completamente quando chegou ao poder e transformou todo aquele processo num projeto de poder pelo poder".

"O presidente Lula, lamentavelmente, se desconectou da sua própria história e trajetória. Não dá para achar que não existe crime quando alguém devolve R$ 100 milhões", argumentou Marina, que já fez parte do governo petista. 

A senadora Simone Tebet (MDB), que disputou a eleição presidencial deste ano, vai participar do grupo técnico de desenvolvimento social e combate à fome, mas já criticou a forma como Lula potencializou, ao lado do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), a polarização da sociedade brasileira.

"Não é uma eleição que dá para apostar no menos pior. 'Eu vou eleger A por que não quero B' ou 'Eu vou eleger B por que não quero A'. O que está em jogo são os próximos quatro anos", disse Tebet durante uma sabatina na Record TV, em setembro deste ano. 

"Eleger o menos pior significa ter que enfrentar as dificuldades da miséria, da desigualdade, da fome, da falta de emprego, da falta de remédio no posto, da falta da qualidade do ensino, diante de um governante que não só não te representa como que também não tem as melhores propostas pro Brasil", acrescentou. 

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