Menino de 11 anos passa mal em Feira de Santana e Samu não presta serviço
A informação foi divulgada por populares da região

Foto: Reprodução
Um menino de 11 anos passou mal na tarde da última quinta-feira (9) em Feira de Santana, e chamou atenção de populares que estavam na região no momento do incidente. Segundo pessoas que testemunharam o fato, o garoto estava com a mãe quando desmaiou duas vezes na calçada.
De acordo com portal Acorda Cidade, o garoto foi levado para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) sem ajuda médica especializada, já que, segundo informações das testemunhas, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) não foi prestar o serviço.
Com o ocorrido, as pessoas se mobilizaram e fizeram uma vaquinha para que a mãe conseguisse pagar um carro particular e levá-lo para ser atendido na UPA.
Em nota a Samu informou que houve apenas um contato e que a ligação foi desligada. Confira:
A coordenação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esclarece sobre a reclamação da família do menino identificado como Levi, de 11 anos de idade que, segundo informações, sofrera mal súbito nesta quinta-feira, dia 9, na avenida Senhor dos Passos, centro da cidade.
De acordo com o apurado pela direção do órgão, houve apenas um contato, incompleto, por um suposto familiar ou alguém que se encontrava próximo.
No entanto, a ligação telefônica foi interrompida sem que a pessoa houvesse informado detalhes necessários para que a equipe do Samu pudesse providenciar o envio de uma ambulância.
"Infelizmente a ligação caiu sem que tenha sido informado ponto de referência do local e alguns detalhes fundamentais sobre o paciente, sem os quais as regras do serviço não permitem o seu encaminhamento", diz o Samu.
A coordenadora Maisa Macedo lamenta o ocorrido. "Sempre comemoramos o socorro prestado e lamentamos quando algo não acontece conforme a nossa vontade, que é a de atender de forma rápida e eficiente ao paciente".
Ela pede a compreensão dos envolvidos. "Infelizmente desta vez não fizemos o que mais a gente gosta, que é prestar o atendimento. Por alguma razão, não recebemos as informações essenciais".