Mercado financeiro reduz estimativa de inflação para 3,22%
É a sétima queda seguida projetada pelas instituições
Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) reduziram a estimativa para inflação este ano, pela sétima vez seguida. Desta vez, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 3,25% para 3,22%. A informação é da pesquisa semanal do BC.
A projeção para esse ano está abaixo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, que é definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, Para o próximo ano, estimativa de inflação se mantém em 3,75%. A previsão para os anos seguintes também não teve alterações: 3,50 em 2022 e 2023.
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 4,25% ao ano. Para o mercado financeiro, a Selic deve ser mantida no atual patamar até o fim do ano.
Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – caiu de 2,30% para 2,23% em 2020. As estimativas das instituições financeiras para os anos seguintes - 2021, 2022 e 2023 – permanecem em 2,50%.
A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar está em R$ 4,10 para o fim deste ano e subiu de R$ 4,10 para R$ 4,11, ao fim de 2021.