Mercado subiu mais de 30% em dois anos de pandemia da Covid-19
Aumento nos preços também foi sentido na conta de luz e gasolina
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Desde o início da pandemia da Covid-19, iniciado em março de 2022, até fevereiro deste ano, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula alta de 16,3%, de acordo com o levantamento feito pela CNN Brasil Business.
Os aumentos de mais de 20% foram observados nos seguintes produtos e serviços: alimentos, combustíveis, energia, eletrônicos, materiais de construção, carros e até mesmo bicicletas.
Dos 375 produtos e serviços que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) acompanha, somente 22 não foram reajustados ou tiveram queda de preço desde a pandemia.
Principais altas de preços
Fazer as compras do supermercado ficou em média 31,5% mais caro do que antes da pandemia, de acordo com o IPCA. As frutas estão, em média, 36,7% mais caras. As carnes subiram 40,7%, o frango 41,8%, as folhas e verduras 53%.
A cenoura, o mamão, óleo de soja e abobrinha tiveram aumentos superiores a 100% nos últimos dois anos.
Outro item que ficou mais caro foi a conta de luz, que aumentou 33% desde o início de 2020. Os combustíveis também sofrem influência disparada com a cotação do petróleo: o gás encanado (30,3%), o gás veicular (41,7%), a gasolina (44,6%), o botijão de gás (46%) e o diesel (47%), além do etanol (47,1%), que sofrem pressão tripla.
Nem mesmo as bicicletas escaparam da disparada nos preços e subiu em média 25%.