Ministério da Economia quer tornar Brasil um “porto seguro” em meio à guerra
Equipe econômica espera avanço do mercado de trabalho e extensão dos investimentos privados
Foto: Reprodução/Agência Brasil
O Ministério da Economia afimou que, em meio à guerra na Ucrânia, o Brasil precisa se mostrar um “porto seguro para os investimentos privados”, com a realização de diversas micro reformas que podem elevar o nível de produtividade do país e a segurança jurídica para o investimento.
Na análise da Secretaria de Política Econômica, o Brasil mostra um carregamento estatístico de 0,3% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2022, com avanço do mercado de trabalho e a extensão dos investimentos privados. Esse número representa uma alta se comparado a 2021, que chegou a 4,6%. No entanto, analistas do mercado financeiro esperam queda neste ano.
Para 2022, o governo decidiu manter a agenda de reformas, no Congresso, fortalecendo o mercado de capitais e de crédito, além de mostrar a necessidade de aprovar a privatização da Eletrobrás, travada no Tribunal de Contas da União.
De acordo com o relatório, aprovar o PL do Novo Marco de Garantias, a MP de modernização de Registros Públicos, e o PL de debêntures incentivadas é “imprescindível”. A lista também inclui a privatização dos Correios.
“Entretanto, deve-se monitorar a evolução do cenário internacional em virtude do conflito no Leste Europeu”, diz a nota. Para a secretaria, o Brasil pode ser um “porto seguro para investimentos privados”.