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Ministério do Trabalho admite pagamento de seguro-desemprego a mortos e culpa sistema

De acordo com a auditoria da CGU, governo pagou aproximadamente R$ 7,608 milhões a pessoas mortas

Por Da Redação
Ás

Ministério do Trabalho admite pagamento de seguro-desemprego a mortos e culpa sistema

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Ministério do Trabalho e da Previdência no Brasil afirmou que pode ter pagado seguro-desemprego a pessoas que já estão mortas. A pasta informou que o sistema de gestão do benefício faz uma conferência com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (Cnis) para averiguar se o segurado faleceu antes de cada pagamento.

“Contudo, a incorporação dessa informação ao Cnis leva alguns dias, o que pode permitir que pagamentos a segurados falecidos sejam realizados”, pontua, através de nota.

De acordo com a auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU), divulgada pelo Metrópoles, que identificou que o governo pode ter pagado, de maneira irregular, R$ 97,239 milhões em seguros-desemprego solicitados no último ano. Desse total, aproximadamente R$ 7,608 milhões foram destinados a pessoas que já estariam mortas.

Além disso, foram encontrados pagamentos indevidos de R$ 78,6 milhões a beneficiários com outro vínculo ativo oi aposentados e pensionistas, e de R$ 9,9 milhões a trabalhadores demitidos por justa causa ou a pedido.

A CGU ainda afirmou que  governo federal pagou, por exemplo, R$ 599,7 milhões a pessoas com o CPF em situação diferente de “regular” na Receita Federal. “As potenciais irregularidades identificadas representam menos de 1% do total de requerimentos processados no período”, ressaltou o Ministério do Trabalho.

“Com relação às demais suspeitas de irregularidades, reforçamos que não se trata de informações que o Ministério ignorou no momento do pagamento, mas sim informações que só se tornaram disponíveis após o pagamento”, acrescentou o órgão.

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