Ministro André Mendonça, indicado por Bolsonaro ao STF, votou para retirar caso de Zambelli da corte
De acordo com ele, as acusações que pesam contra a parlamentar não estão relacionadas ao exercício do mandato e o caso
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, votou a favor da retirada do caso da deputada Carla Zambelli da corte. Indicação do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mendonça afirmou que as acusações que pesam contra a parlamentar não estão relacionadas ao exercício do mandato e o caso, portanto, não pode ser considerado elegível para as vantagens do foro privilegiado.
Na sexta-feira (11), o STF começou a julgar em formato virtual se a deputada Zambelli será processada por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com uso de arma de fogo. A avaliação continua até o dia 21 seguinte.
Os ministros Gilmar Mendes (relator), (indicado ao cargo pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso); Alexandre de Moraes (indicado pelo ex-presidente Michel Temer; Cármen Lúcia e Cristiano Zanin (indicados respectivamente, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva) já votaram a favor de tornar Zambelli ré no caso. Mendonça afirmou que "a discussão não girou em torno de suas ações pela condição de deputada, nem sobre sua eleição como parlamentar".
Segundo ele, a deputada estava fora de compromisso de campanha. "Não estava em uma reunião de trabalho, saindo ou chegando de comício ou qualquer evento do gênero. Não estava dando entrevista ou explicando propostas a correligionários ou possíveis eleitores."
Na ocasião, véspera do segundo turno, a deputada se envolveu em uma discussão com um apoiador do presidente Lula (PT) em uma rua de São Paulo e foi vista perseguindo o homem enquanto segurava uma arma.
