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Ministro da Educação projeta aprovação do Novo Ensino Médio até o primeiro semestre de 2024

Camilo Santana enfatiza importância da aprovação do projeto para implementação das mudanças até 2025

Por Da Redação
Ás

Ministro da Educação projeta aprovação do Novo Ensino Médio até o primeiro semestre de 2024

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O ministro da Educação, Camilo Santana, manifestou nesta quarta-feira (28) sua expectativa de que o projeto do Novo Ensino Médio seja aprovado pelo Congresso até o primeiro semestre deste ano. A proposta, que visa alterações significativas no Ensino Médio, encontra-se em fase de análise na Câmara dos Deputados.

Durante o evento de lançamento da nova composição da Frente Parlamentar Mista da Educação, Santana destacou a necessidade de aprovação urgente do projeto para garantir o tempo necessário às redes de ensino para se prepararem para as mudanças. Ele ressaltou que é fundamental que a aprovação ocorra ainda neste semestre tanto na Câmara quanto no Senado.

O deputado federal Rafael Brito (MDB-AL), novo presidente da Frente Parlamentar Mista da Educação, compartilhou a expectativa de Santana e declarou que espera a aprovação da proposta até março na Câmara. Segundo Brito, as negociações estão em andamento, e o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), está engajado nesse processo.

O projeto do Novo Ensino Médio está sob relatoria do deputado Mendonça Filho (União-PE), ex-ministro da Educação no governo de Michel Temer (MDB). O relator apresentou uma nova versão do projeto no ano passado, aumentando as horas aulas obrigatórias em comparação com a regra atual, mas reduzindo em relação à sugestão anterior do Ministério da Educação.

Camilo Santana enfatizou a intenção do governo em intensificar as negociações com os congressistas para que a proposta avance. Além disso, ele anunciou que o Executivo pretende enviar até abril o Plano Nacional de Educação (PNE), contendo metas para o setor nos próximos dez anos. O ministro espera que o plano seja aprovado pelo Congresso até o final de 2024.

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