Ministros do STF parabenizam Zanin pela aprovação no Senado Federal
Advogado foi eleito nesta quarta (21) como novo ministro do Supremo
Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) parabenizaram, nesta quarta-feira (21), o advogado Cristiano Zanin pela aprovação no Senado Federal para ocupar uma cadeira no Supremo. O novo ministro foi aprovado por 58 votos favoráveis e 18 contrários.
Nas redes sociais, o ministro do STF Alexandre de Moraes afirmou que tem "absoluta certeza de que o Brasil ganhará com sua atuação competente e corajosa em nossa Suprema Corte".
O ministro Dias Toffoli afirmou que Zanin somará ao STF "com todo seu brilho, inteligência, capacidade e sua lhaneza. Com certeza será um grande ministro do STF, honrando a Corte e honrando o Brasil".
O ministro Luís Roberto Barroso também se manifestou e afirmou que Zanin "sempre atuou com elevada qualidade profissional e tenho dele a visão de advogado sério, competente e ético mesmo diante de adversidades".
Futuro novo ministro indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar a vaga deixada por Ricardo Lewandowski, Zanin foi aprovado pelos congressistas após quase oito horas de sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Ao abrir a sabatina, Cristiano Zanin falou por 26 minutos para se apresentar aos parlamentares. Na ocasião, disse que se sente seguro e com a experiência necessária para atuar no STF e julgar temas relevantes e de extremo impacto à sociedade.
“Sempre nas minhas atuações no Direito segui as premissas análogas a de um juiz, ao me manter em equilíbrio emocional e intelectual, mesmo nas horas de grandes desafios, ter senso de justiça sem nunca desacreditar nas leis e nas instituições brasileiras e seguir com independência de atuação para garantir justiça num país com pilares democráticos sólidos, como é o Brasil”.
Em um breve resumo da própria carreira, citou os escritórios em que trabalhou e concluiu que se considera “um defensor fervoroso da Constituição brasileira e um crítico atento às violações de direitos e garantias fundamentais”. Lembrou também que, nos 25 anos como advogado, liderou mais de cem processos julgados no STF e mais de 550 julgados no Superior Tribunal de Justiça (STJ).