Ministros do STF repercutem indicação de Zanin por Lula para vaga no Supremo
Lula confirmou nome de advogado nesta quinta (01)
Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF | Carlos Moura/SCO/STF | Tânia Rêgo/Agência Brasil | Felipe Sampaio/SCO/STF | Ravena Rosa/Agência Brasil
A confirmação feita pelo presidente Lula de que indicará o advogado Cristiano Zanin para ocupar a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski no Supremo Tribunal Federal (STF) repercutiu entre os ministros da corte nesta quinta-feira (1º).
Zanin, que foi advogado pessoal de Lula durante a operação Lava Jato, teve sua indicação ao Supremo recebida com reações diversas, incluindo críticas de oposicionistas, como o senador Sergio Moro (União-SP), ex-juiz responsável pelo julgamento de Lula em primeira instância. A sentença foi posteriormente anulada pelo STF.
Antes do início da sessão do STF, o ministro Luiz Fux, abordado por jornalistas, classificou a escolha de Zanin como "ótima", expressando sua aprovação em relação à indicação feita pelo presidente da República.
Por sua vez, o ministro André Mendonça, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, desejou "sucesso" ao advogado no caminho que ele terá que percorrer no Senado para ser aprovado. Mendonça afirmou acreditar que Zanin possui os requisitos necessários para assumir a vaga no STF.
"Quero desejar sucesso na trajetória no Senado. Entendo que é uma prerrogativa do presidente da República. Cabe ao Senado avaliar os critérios, os requisitos, que, a princípio, eu entendo que ele tem", declarou Mendonça.
Gilmar Mendes, ministro com mais tempo de atuação no STF, classificou a indicação como "positiva" e afirmou que Zanin é uma pessoa qualificada, destacando sua integração futura ao tribunal.
Nunes Marques, outro ministro indicado por Jair Bolsonaro, também considerou a escolha de Zanin como "ótima", demonstrando apoio à indicação feita pelo presidente Lula.
A indicação de Cristiano Zanin para o STF ainda precisa ser aprovada pelo Senado, que avaliará os critérios e requisitos do advogado antes de sua possível posse na corte.