"Moïse foi vítima da selvageria de pretos como ele", diz presidente da Fundação Palmares
Sérgio Camargo voltou a negar que assassinato de congolês tenha a ver com racismo
Foto: Reprodução/Redes sociais
Em publicação na noite desta segunda-feira (14), o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, voltou a negar que o assassinato cruel do congolês Moïse Kabagambe tenha tido relação com o crime de racismo e afirmou que "Moïse foi vítima da selvageria de pretos como ele".
"O brutal assassinato NADA teve a ver com racismo! Moise foi vítima da selvageria de PRETOS como ele. Sou o terror dos afromimizentos, da negrada vitimista. Defendo o negro honrado e trabalhador.", afirmou, citando uma matéria da Band News FM, que questionava o que Sérgio fazia "além de atacar vítimas de racismo".
Anteriormente, o responsável pela Fundação Palmares já havia mencionado o caso e afirmado que Moïse era um "vagabundo morto por vagabundos mais fortes".
"Moise andava e negociava com pessoas que não prestam. Em tese, foi um vagabundo morto por vagabundos mais fortes. A cor da pele nada teve a ver com o brutal assassinato. Foram determinantes o modo de vida indigno e o contexto de selvageria no qual vivia e transitava", publicou.