Monark nega incentivo a atos do dia 8 de janeiro em depoimento à PF
Influenciador manteve critica TSE
Foto: Reprodução/Redes Sociais
O influenciador Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark prestou depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira (29), negando ter estimulado os atos do dia 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes. Porém, ele manteve críticas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O depoimento foi realizado por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, como parte das investigações dos acontecimentos. Monark foi proibido pelo ministro de disseminar notícias falsas sobre o STF e o TSE, sob pena de multa de R$ 10 mil.
Segundo a PF, Monark afirmou que é falsa a acusação de que incentivou a invasão ao Congresso e aos prédios públicos. Ele declarou que suas falas no tweet sobre a manifestação foram apenas uma expressão de empatia pelos sentimentos de revolta demonstrados por alguns manifestantes.
Durante o depoimento, o influenciador manteve suas críticas ao TSE, porém não apresentou provas de supostas fraudes nas eleições. Quando questionado se acreditava que o TSE praticou "maracutaia" para influenciar nos resultados eleitorais, Monark respondeu que, dada a falta de transparência no processo eleitoral, desconfia que não houve lisura. Afirmou ainda que não tem certeza de que ocorreram fraudes, mas como cidadão, possui essa desconfiança.
Em fevereiro de 2022, Monark foi demitido do podcast "Flow" após defender a existência de um partido nazista, o que é proibido por lei. Posteriormente, ele pediu desculpas e alegou estar bêbado no momento em que fez o comentário. Ao prestar depoimento na Polícia Civil de São Paulo sobre o caso, o influenciador mudou sua versão, afirmando ter apenas um conhecimento superficial sobre o nazismo.
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