Moraes decide manter prisão preventiva de militares investigados no inquérito do plano golpista
Decisão é referente ao general da reserva Mário Fernandes e do tenente-coronel Hélio Ferreira Lima

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Isac Nóbrega/PR | Reprodução
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu, nesta quinta-feira (10), manter a prisão preventiva do general da reserva Mário Fernandes e do tenente-coronel Hélio Ferreira Lima. Os dois militares respondem a uma ação penal que apura a participação de integrantes das Forças Armadas em um plano para derrubar o governo democraticamente eleito.
Mário Fernandes chegou a exercer a função de chefe substituto da Secretaria-Geral da Presidência durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ). Já Hélio Lima fazia parte do grupo de militares especializados em Operações Especiais, conhecido como “kids pretos”.
Segundo a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o general teria sido o principal articulador do plano chamado “Punhal Verde Amarelo”. O suposto esquema, de acordo com o órgão, previa o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do próprio ministro Alexandre de Moraes.