Moraes nega volta de Mauro Cid ao Exército e pedido para tirar tornozeleira
Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro cumpre medidas cautelares
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Bruno Spada/Câmara dos Deputados
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negou um pedido da defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), para que ele retomasse as funções dele no Exército e fosse dispensado do uso de tornozeleira eletrônica.
Em setembro, ao revogar a prisão preventiva e homologar o acordo de colaboração premiada fechado pelo militar com a Polícia Federal, Moraes determinou a imposição de medidas cautelares, incluindo o monitoramento eletrônico e o afastamento do Exército.
Na ação, a defesa argumentou que o retorno de Mauro Cid aos quadros do Exército não colocaria em risco as investigações. Em relação ao monitoramento eletrônico, os advogados afirmaram que Mauro Cid tem colaborado com a Justiça e que essa medida não seria mais necessária. No entanto, na decisão, Moraes afirmou que "efetivamente, as medidas cautelares se mostravam, e ainda revelam-se, necessárias e adequadas".