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Mortes violentas no Brasil atingem menor número em 11 anos

Apesar disso, Bahia foi o segundo estado em que houve mais mortes em 2022

Por Da Redação
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Mortes violentas no Brasil atingem menor número em 11 anos

Foto: Agência Brasil

Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (20), mostram que o Brasil registrou 47.508 mortes violentas intencionais no último ano. Essa é a menor taxa desde 2011, início da série histórica monitorada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, responsável pelo estudo. Naquele ano, o país registrou 47.215 mortes.

A letalidade no país vem em tendência de queda desde 2018, com uma recente redução do ritmo. Em termos relativos, a taxa de mortalidade ficou em 23,4 por 100 mil habitantes, recuo de 2,4% em relação ao ano anterior. 

Na classificação do Fórum, mortes violentas intencionais são a soma dos casos de homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenções policiais em serviço e fora. Conforme o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mesmo pequena, a queda é positiva e precisa ser realçada. No entanto, ainda classifica o país como violento. 

“Ainda somos uma nação violenta e profundamente marcada pelas diferenças raciais, de gênero, geracionais e regionais que caracterizam quem são e onde vivem as vítimas da violência letal”, cita a entidade no estudo.

Regiões e estados

De acordo com o levantamento, quatro em cada dez mortes violentas intencionais são no Nordeste. A região, porém, registrou queda de 4,5% no número de mortes na comparação entre 2021 e 2022, indo de 21.011 para 20.122 mortes. Nas regiões Sul e Centro-Oeste, a violência letal cresceu 3,4% e 0,8%, respectivamente. Já no Sudeste, houve uma redução de 2% e no Norte, de 2,7%.

Os dados mostram ainda que o estado mais violento do país no ano passado foi o Amapá, com uma taxa de 50,6 mortes violentas por 100 mil habitantes, mais que o dobro da média nacional. A Bahia foi o segundo estado em que houve mais mortes, com uma taxa de 47,1 por 100 mil. Na terceira posição está o Amazonas, com taxa de 38,8 por 100 mil.

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