Motta se reúne com equipe econômica e propõe 10 dias para Governo apresentar alternativa a aumento do IOF
Presidente da Câmara fez comunicado na manhã desta quinta-feira (29)

Foto: Reprodução/Bruno Spada/Câmara dos Deputados | Redes Sociais
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou, por meio das redes sociais, nesta quinta-feira (29), que se reuniu com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a ministra de Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), e demais líderes, para discutir questões sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Motta revelou que durante a reunião comunicou aos parlamentares sobre a insatisfação geral dos deputados com a proposta de aumento do IOF do governo federal, além dos debates na Câmara sobre a possível derrubada do decreto do IOF.
O presidente da Câmara ainda divulgou que fez um acordo com a equipe econômica, que devem apresentar, em 10 dias, um plano alternativo ao aumento do IOF. Além de alegar que o aumento das taxações para aumentar a arrecadação está prejudicando o país.
Aumento no IOF
No último dia 22 de maio, o governo federal anunciou a elevação no Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), com o objetivo de arrecadar R$ 20,5 bilhões a mais neste ano e R$ 41 bilhões em 2026.
No entanto, na sexta-feira (23), o Ministério da Fazenda anunciou duas revogações no projeto, na aplicação de taxas para investimentos de fundos nacionais no exterior e na cobrança de IOF sobre remessas ao exterior por parte de pessoas físicas.
Confira pronunciamento de Motta na íntegra:
"Ontem à noite me reuni, ao lado do presidente Davi Alcolumbre, com o ministro Fernado Haddad, a ministra Gleisi Hoffmann e líderes. Reforcei a insatisfação geral dos deputados com a proposta de aumento de imposto do governo federal. E relatei que o clima é para derrubada do decreto do IOF na Câmara.
Combinamos que a equipe econômica tem 10 dias para apresentar um plano alternativo ao aumento do IOF. Algo que seja duradouro, consistente e que evite as gambiarras tributárias só para aumentar a arrecadação, prejudicando o país."