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MP analisa publicação nas redes sociais que pode levar Nego Di de volta para prisão

Aparição do humorista na web pode ter violado medida cautelar imposta pelo STJ ao conceder a liberdade provisória

Por Da Redação
Ás

MP analisa publicação nas redes sociais que pode levar Nego Di de volta para prisão

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O Ministério Público do Rio Grande do Sul analisa se o humorista Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di, violou a regra imposta pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao conceder a liberdade provisória, na quarta-feira (27), de não frequentar ou usar redes sociais.

As advogadas do influenciador, Tatiana Vizzotto Borsa e Camila Kersch Rodrigues, publicaram no Instagram uma foto brindando a soltura do cliente com taças de espumante. Ao fundo da imagem, Nego Di aparece sorrindo. 

Nego Di estava preso preventivamente desde julho. Ele é acusado de estelionato e lavagem de dinheiro, depois de anunciar produtos de uma loja virtual em que era sócio. A Justiça determinou a proibição da presença dele nas redes sociais considerando que a internet foi o meio pelo qual ele teria cometido os crimes. 

Assim que deixou a Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan), Nego Di comemorou a liberdade com uma confraternização. Os momentos foram registrados e compartilhados nas redes sociais pela dele esposa e amigos dele. Todas já foram apagadas.

Ao O Globo, a advogada Tatiana Borsa justificou que viu a proibição da Justiça como sendo restrita às redes do próprio cliente. “As fotos estão no meu perfil. Por isso, não vemos problema”, afirmou. No entanto, as defensoras apagaram todas as fotos e vídeos em que Nego Di aparece nas contas de terceiros.

Além da proibição do usod as redes, Nego Di precisa seguir algumas regras, como comparecer periodicamente em juízo para justificar suas atividades; não mudar de endereço sem autorização judicial; e nem se ausentar da comarca sem prévia comunicação ao juízo. Ele também teve o passaporte recolhido.

Entenda o caso

Nego Di é réu pelo crime de estelionato com fraude eletrônica. O influenciador teria lesado mais de 370 pessoas com vendas no site Tadizuera. O crime teria ocorrido entre 18 de março e 26 de julho de 2022. Polícia Civil descobriu uma movimentação financeira que ultrapassa os R$ 5 milhões. 

A investigação da Polícia Civil afirma que o influenciador usaria a própria imagem para impulsionar o alcance dos anúncios, fazendo com que alcançasse vítimas fora do Rio Grande do Sul. Nego Di possui mais de 10 milhões de seguidores nas redes sociais. 

Usuários teriam comprado televisores, celulares e eletrodomésticos, mas não receberam as mercadorias. O prejuízo estimado é R$ 330 mil. 

O influenciador foi preso na praia de Jurêrê Internacional em Florianópolis no dia 14 de julho pela Polícia Civil do estado. Anderson Boneti foi preso em Bonbinhas (SC) uma semana depois. 

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