MP destaca 'grande possibilidade' de execução em operação da PM sob comando de Adriano e Queiroz há 18 anos
Anderson teria sofrido múltiplos ferimentos e sido atingido por três disparos, sendo um na cabeça
Foto: Reprodução/G1
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) indicou haver "grande probabilidade" de que uma operação policial comandada por Fabrício Queiroz e Adriano da Nóbrega, há 18 anos, na Cidade de Deus, tenha ocasionado a morte do técnico de refrigeração Anderson Rosa de Souza.
Em busca de uma resposta para sociedade e família, o órgão demostra a necessidade de seguir com a investigação. Que por sinal já dura duas décadas.
Depois de muito tempo, "finalmente, a PMERJ (Polícia Militar do Rio de Janeiro) apresentou dois fuzis [usados na ocasião pelos policiais] que foram periciados pelo ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli)". Ressalta a promotoria.
Segunda a perícia os tiros que mataram Anderson não partiram desses fuzis apresentados. O MP mostra que o estado do cadáver teria sido bem pior do que havia sido encontrado se os disparos tivessem partido desses fuzis. Eles mostram que os disparos podem ter sido efetuados com calibres menores, ou até mesmo de armas de fogo ilegais.
Anderson teria sofrido ferimentos transfixantes no crânio, tórax e abdômen, também lesão do encéfalo, pulmão e baço, e teria sido atingido por três disparos, um deles na cabeça.