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MP solicitará prisão imediata de motorista condenado pela morte da ciclista Marina Harkot

Promotor representante do MP no caso também solicitou o aumento da pena do empresário, de 13 para 17 anos

Por Da Redação
Ás

Atualizado
MP solicitará prisão imediata de motorista condenado pela morte da ciclista Marina Harkot

Foto: Divulgação/Polícia Civil/Reprodução/Instagram

O Ministério Público (MP) vai solicitar à justiça a prisão imediata do empresário José Maria da Costa Júnior, condenado pela morte da cicloativista Marina Kohler Harkot. A vítima foi atropelada em novembro de 2020, enquanto pedalava na zona oeste de São Paulo. Além da solicitação, a Promotoria deseja aumentar a pena de José Maria de 13 para 17 anos de reclusão.

O Julgamento do empresário ocorreu no Fórum Criminal da Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo. A sessão começou na manhã de quinta-feira (23) e durou até a madrugada desta sexta-feira (24). O réu foi considerado culpado por dirigir em alta velocidade sob o efeito de álcool, pelo atropelamento de Marina e por não prestar socorro à vítima.

Na sentença, a juíza Isadora Botti Beraldo Moro definiu que o réu deverá cumprir 12 anos de prisão em regime fechado por homicídio doloso qualificado por dolo eventual, seis meses de detenção em regime aberto por dirigir embriagado e mais seis meses em regime aberto por omissão de socorro.

O empresário também terá suspendido o direito de obter a carteira de motorista por cinco anos.

José Maria respondia ao processo em liberdade e, por isso, continua solto. Porém, o Ministério Público deve entrar com um pedido de liminar para que o réu seja preso imediatamente. Além disso, o promotor Rodolfo Morais, representante do MP no caso, já recorreu à Justiça para o aumento da pena. Segundo Morais, a sentença deve ser superior a 17 anos de prisão.

Relembre o caso

Marina Kohler Harkot foi atropelada por volta da meia-noite de 7 de novembro de 2020, enquanto pedalava na Avenida Paulo VI, em Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo. O motorista do veículo, José Maria da Costa Júnior, fugiu sem prestar socorro à vítima. O atropelamento foi presenciado por um policial militar de folga, que anotou a placa do carro.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegou a prestar atendimento à Marina, mas ela não resistiu e morreu no local.

Posteriormente, foi identificado que José Maria estava sob o efeito de álcool na noite do ocorrido.

Uma mulher, que estava no banco do carona do veículo no momento do atropelamento, prestou depoimento e confirmou o caso. Ela foi indiciada por omissão de socorro.

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