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MPF denuncia 17 suspeitos por fraudes na saúde do Rio de Janeiro; valor supera R$ 500 milhões

Suspeitos teriam participação na Operação Favorito

Por Da Redação
Ás

MPF denuncia 17 suspeitos por fraudes na saúde do Rio de Janeiro; valor supera R$ 500 milhões

Foto: Reprodução

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou 17 pessoas, na Operação Favorito, suspeitas de terem participação em fraudes na área de saúde do Rio de Janeiro. As investigações da força-tarefa da Lava Jato, formada pelo MPF e a Polícia Federal, descobriram uma rede de corrupção desde 2012, comandada pelo empresário Mário Peixoto. Os danos ultrapassam o valor de R$ 500 milhões retirados dos cofres públicos do Estado e prefeituras do Rio. 

A operação foi realizada no mês passado, quando cinco pessoas foram presas preventivamente, entre eles, o próprio Peixoto. Foram expedidos 42 mandados de busca e apreensão em 38 endereços e 11 intimações para prestar depoimento.

Foi a partir das apurações da força-tarefa da Lava Jato qe foi possível descobrir que o escritório de Helena Witzel, esposa do governador do Rio Wilson Witzel, teria contrato de escritório de advocacia com a empresa DPAD Serviços Diagnósticos Limitada, que possui como sócios Alessandro de Araújo Duarte e Juan Elias Neves de Paula. Os dois fazem parte do rol dos 17 denunciados pelo MPF.

Também foram denunciados pelo esquema: Vinícius Ferreira Peixoto, Paulo César Melo de Sá, Cassiano Luiz da Silva (outro apontado como operador de Peixoto), Luiz Roberto Martins, Márcio Peixoto, Marco Antônio Peixoto, Juan Elias Neves de Paula, Osvaldo Elias Nves de Paula, Zali Silva, Adelson Pereira da Silva, Matheus Ramos Mendes, Marcos Guilherme Rodrigues Borges, Gilson Carlos Rodrigues Paulino, Fábio Cardoso do Nascimento e Andreia Cardoso do Nascimento.

“O esquema criminoso que perdurou durante anos é de difícil detecção, haja vista a quantidade de interpostas empresas utilizadas, a movimentação de altos valores em espécie, a utilização de 'laranjas' e a atuação sistemática da organização criminosa na destruição de provas e na realização de alterações societárias para o distanciamento dos reais proprietários das empresas do grupo, e somente foi desbaratado mediante a utilização de técnicas especiais de investigação, como interceptação telefônica, telemática, afastamentos de sigilos fiscal e bancário”, analisam os procuradores da Lava Jato. 

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