MPF investiga possível crime de tráfico de influência e lavagem de dinheiro de Jair Renan Bolsonaro com mineradora
Advogado que representa Renan, negou a acusação de tráfico de influência contra o filho de Bolsonaro
Foto: Reprodução
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um inquérito para apurar possíveis crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro envolvendo um grupo empresarial do setor de mineração e o filho do presidente Bolsonaro, Jair Renan Bolsonaro.
Segundo informações divulgada pelo jornal O Globo, Jair Renan teria pedido um carro elétrico de representantes da Gramazini Granitos e Mármores Thomazini, avaliado em R $ 90 mil. Um mês após a doação, em outubro de 2020, a empresa conseguiu agendar um encontro com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, onde Renan também esteve presente.
Em entrevista ao Estadão, p advogado que representa Renan, Frederico Wassef, negou a acusação de tráfico de influência contra o filho de Bolsonaro. Wassef, que representa também Flávio Bolsonaro, disse que o jovem não possui nenhum carro, nem foi presenteado. "Fui constituído como advogado de Jair Renan para defendê-lo e você requerer cópia na íntegra desse processo. Não tem nenhum carro, ele nem atuou para abrir porta para ninguém. Jair Renan nem sabe da existência desse carro. Ele não tem carro nenhum, inclusive. É mais um ato para atingir o presidente da República ”.
Renan também teria intermediado junto ao governo uma redução no IPI do setor de videogames. Renan é jogador e, em agosto do ano passado, participou de reunião com o secretário de Cultura, Mário Frias, para tratar do "futuro dos e-Sports".
