Mulher é a primeira a sobreviver com rim de porco geneticamente alterado por dois meses
Atividade renal de Towana Looney, do Alabama, depois do transplante é apontada como ‘absolutamente normal’
Foto: Divulgação/NYU Langone Health
Towana Looney, uma mulher de 53 anos do Alabama, realizou acontecimento histórico ao ser a primeira pessoa a viver com um rim de porco geneticamente alterado por um período maior do que 60 dias. A cirurgia, feita pelo médico Robert Montgomery, apresentou resultados promissores, com a atividade renal de Looney sendo apontada como “absolutamente normal”. Esta ação marca um grande progresso na área de transplantes de órgãos.
Antes de adquirir o rim de porco, Looney tinha passado por sérios problemas de saúde. Em 1999, ela doou um rim para a mãe, porém, com o passar do tempo, desenvolveu insuficiência renal. Depois de quase oito anos esperando na lista de espera por um órgão humano, a paciente foi escolhida para o transplante inovador, que continha um rim com dez modificações genéticas.
A operação não somente simboliza um marco na medicina, mas também apresenta esperança para muitos que passam longos anos em filas para encontrar órgãos compatíveis. O sucesso do transplante é uma oportunidade para novas pesquisas e tratamentos, beneficiando pacientes que encaram o baixo número de doadores. Looney expôs gratidão pela nova chance de vida que ganhou.