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Mulher trans é agredida por cliente com golpes de facão no Espírito Santo

Segundo Thaynnara Moreira, o homem não quis pagar pelo programa que ela tinha acabado de fazer

Por Da Redação
Ás

Mulher trans é agredida por cliente com golpes de facão no Espírito Santo

Foto: Reprodução

Uma mulher trans, que é garota de programa, foi agredida com golpes de facão em um posto de gasolina no bairro Jardim Limoeiro, na Grande Vitória (ES). Segundo Thaynnara Moreira, de 29 anos, a confusão começou porque o cliente não quis fazer o pagamento do serviço. As informações são do g1.

O caso aconteceu no dia 13 de janeiro e imagens de câmeras de segurança do estabelecimento registraram o momento em que o agressor desceu do carro, abriu a porte de trás do carona e pegou um facão. 

Na sequência, o homem passou pela traseira do veículo, foi até o outro lado, tirou Thaynnara de dentro do carro e começou a desferir os golpes.

Depois de seguir com as agressões e empurrar Thaynnara longe do carro, o suspeito fechou a porta e voltou para o banco do motorista e fugiu do local. 

Motivação 

Segundo Thaynnara, a confusão teve início porque o cliente teve o problema no PIX e não quis fazer o pagamento do programa. "Ele começou a se alterar porque não queria me pagar. Eu gravei um vídeo e disse: 'Ele saiu com uma travesti e não quer pagar'. Mas depois, falei para ele: 'Quer saber? Deixa pra lá, não quero confusão por causa de R$ 50", afirmou.

A mulher relatou ainda que, antes de sair do carro, ela se abaixou para pegar o celular e foi golpeada com o facão. "Quando pisei para fora do carro, de repente fiquei tonta e voltei para dentro. Na hora, achei que era minha pressão que tinha subido. Pedi ajuda a ele e logo em seguida percebi que já tinha sido golpeada com um facão", comentou.

"Eu tentei me levantar para correr, mas não conseguia. Comecei a gritar por socorro, e foi quando o frentista veio me ajudar. O agressor entrou no carro e fugiu em alta velocidade", desabafou.

Thaynnara disse ainda que não conseguiu fazer Boletim de Ocorrência (B.O). Ela contou que conseguiu apoio de um fórum LGBT e que vai passar por um psicólogo. "Não consigo me olhar no espelho ainda. Tô me sentindo um monstro. Mas Deus teve misericórdia, sou grata pela segunda chance. Eu nasci de novo. Quero justiça e vou correr atrás até o fim, porque eu quase morri", finalizou.

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