Na pandemia, Bolsonaro fez mais reuniões privadas com Mário Frias do que com Pazuello
Presidente teve apenas 11 encontros particulares com o alto escalão da Saúde
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Desde o início da pandemia da covid-19, em março do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro participou de 1.553 compromissos oficiais, incluindo reuniões, almoços, viagens, visitas entre outros.
Apesar da crise sanitária, de todas as reuniões privadas com Bolsonaro, apenas 11 foram com o alto escalão do Ministério da Saúde. Os dados são do levantamento do (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles. Foram considerados encontros registrados na agenda oficial do presidente após a declaração da pandemia.
De março de 2020 a fevereiro deste ano, o presidente Bolsonaro teve 3 reuniões particulares do o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, demitido em abril do ano passado; 4 com o também ex-ministro da pasta Nelson Teich, e outras 4 com o atual ministro Eduardo Pazuello.
Em comparação com reuniões privadas, o número de encontros com Pazuello foi menor, por exemplo, do que os encontros com o secretário especial da Cultura, Mario Frias.
A carga horária total de reuniões privadas de Pazuello com Bolsonaro foi de 4 horas e 5 minutos, apesar dele ter participado de outros dez encontros com mais convidados.
No entanto, Frias teve nove encontros particulares com Bolsonaro, inclusive, uma delas foi antes dele assumir o cargo. Porém, o tempo dele com o presidente foi menor, totalizando 3h20 minutos.
Em relação a outros ministros, Pauzello só “ganha” do ministro das Comunicações, Fábio Faria, três reuniões; da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina (2); e do Ministro do Turismo, Gilson Machado (1), que assumiu a pasta em 9 de dezembro.