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Política

"Não pode um multimilionário querer mandar no governo do Brasil", diz Jorge Solla sobre Elon Musk

Parlamentar teceu críticas ainda a Comissão de Segurança que votou moção de aplauso para o empresário

Por Da Redação, Laiz Menezes
Ás

"Não pode um multimilionário querer mandar no governo do Brasil", diz Jorge Solla sobre Elon Musk

Foto: Laiz Menezes

BRASÍLIA -- Em entrevista ao Farol da Bahia, o Deputado Federal Jorge Solla (PT-BA) questionou o interesse do empresário e dono da rede social 'X', Elon Musk, no modo de funcionamento das redes sociais no país. O parlamentar ainda destacou que "não pode um multimilionário querer mandar no governo do Brasil".

"Eu acho mais importante, é que primeiro, as redes sociais não podem ser uma terra sem lei, onde aquilo que é proibido de fazermos no dia a dia, seja permitido lá. Segunda coisa, é que não pode um multimilionário querer mandar no governo do Brasil. Ele não tem autoridade, nem legalidade de determinar qualquer posição contrária ao que a justiça do país, e a nossa justiça, se estabelece", disse o deputado.

Jorge ainda rebateu os ataques causados pelo dono do X, antigo Twitter. "Nós temos um país hoje que preserva a sua autonomia, que tem capacidade de enfrentar as ameaças internas e externas. Preservar a democracia e enfrentar uma tentativa de golpe de Estado, logo no início do governo e que agora está dando a resposta devida a ameaças internacionais, que sejam elas de qualquer natureza, como no caso desse senhor que busca ultrapassar qualquer plano da legalidade do nosso país", afirmou o deputado.

Sobre a Comissão 

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara aprovou nesta terça-feira (9) uma moção de aplauso e louvor a Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter). Segundo a tese, por "expor e enfrentar a censura política e infundada imposta pela justiça brasileira contra os usuários da plataforma no país”.

Jorge Solla disse que o grupo representa uma "minoria circunstancial" e que situação nem prosperaria em Plenário.

"Minoria circunstancial, porque a Comissão de Segurança tem maioria bolsonarista. Isso não prospera nem no plenário, nem em qualquer outro espaço dessa casa. Simplesmente como eles, você sabe que nós temos aqui um número grande de comissões", afirmou. 

"Cada parlamentar só pode se titular em uma comissão e suplente em outra. Então eles criaram a maioria circunstancial na Comissão de Segurança e aprova qualquer coisa de universo paralelo em que eles vivem", finalizou Solla.

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