“Não tomarei nenhuma decisão precipitada”, diz Rui Costa sobre o carnaval

O governador disse ainda que não pode comparar a quantidade de pessoas nos estádios com o carnaval

Por Da Redação
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“Não tomarei nenhuma decisão precipitada”, diz Rui Costa sobre o carnaval

Foto: Reprodução

Em entrevista à rádio Sociedade, na manhã desta terça-feira (30), o governador Rui Costa repetiu o que vem dizendo em relação ao carnaval na Bahia. Segundo o gestor do executivo baiano, não tomará nenhuma decisão precipitada. 

“Eu fico perplexo quando me perguntam se terá carnaval, quando deveriam me perguntar quantas pessoas ainda estão internadas. Decidir pela festa no atual ambiente seria uma extrema responsabilidade com o povo da Bahia”, disse.

O governador disse ainda que não tem como comparar o carnaval com a liberação dos estádios de futebol. “Não podemos comparar 20/30 mil pessoas sentadas com o carnaval”, avaliou.

Rui Costa pediu aos prefeitos uma atenção maior com eventos de rua nas cidades do interior. “Não apoiaremos de nenhum evento que saia do que está no decreto. Isso é colocar as pessoas em risco”, frisou.

Vacinação

O governador fez um apelo aos prefeitos para que façam um mutirão pela vida e pela saúde. “Se as pessoas não estão indo aos postos se vacinarem, que a gente vá até eles para vacinar”, ressaltou.

De acordo com o governador, dois milhões de baianos que não voltaram para tomar 2ª dose e um milhão não tomaram a 3ª dose. 

O Governo do Estado publicou nesta terça-feira (30), no Diário Oficial, o decreto que aumenta de três mil para cinco mil pessoas o limite máximo de público em eventos na Bahia.

“Vamos manter as atividades em ambientes fechados. Mas devemos exigir a caderneta de vacinação na entrada. Estou sabendo que boa parte dos eventos não estão exigindo a vacinação para entrar. As pessoas não podem ter o direito de passar a doença para os outros”. 

Ele acrescentou pedido que os prefeitos coloquem a equipe de vigilância sanitária para monitorar a entrada para exigir a caderneta de vacinação.

Rui Costa afirmou ser favorável ao passaporte de vacina para entrar no Brasil. "Vários países fecharam a fronteiras e aqui muitos fazem de conta que não está acontecendo nada. Não queremos mais viver aquele drama de perder vidas humanas”, pontuou. 

“Estamos exigindo que a partir do dia 1º de dezembro só vai entrar em órgãos públicos com a apresentação do atestado de vacinação. O mundo inteiro está exigindo a vacinação em massa. Só a vacina pode tirar a humanidade da tragédia. Nova tragédia para a humanidade é de uma dessas variantes não ter cobertura para as vacinas que temos”, concluiu o governador.
 

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