• Home/
  • Notícias/
  • Economia/
  • Nível de endividamento médio das famílias brasileiras em 2021 foi o maior em 11 anos
Economia

Nível de endividamento médio das famílias brasileiras em 2021 foi o maior em 11 anos

De acordo com a CNC, com alta da Selic, dívidas e créditos ficam mais caros

Por Da Redação
Ás

Nível de endividamento médio das famílias brasileiras em 2021 foi o maior em 11 anos

Foto: Reprodução/Agência Brasil

Com o aumento da taxa básica de juros, a Selic, a 10,75% ao ano, o crédito e as dívidas correm riscos de ficarem mais caros, agravando a situação do endividamento no país. Conforme a pesquisa da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), o nível de endividamento médio das famílias brasileiras em 2021 foi o maior já registrado em 11 anos, com 70,9%.  

Um dos motivos foi a alta da inflação do último ano, que diminuiu o poder aquisitivo das famílias e fez com que o Banco Central elevasse os juros para controlar a escalada dos preços, aumentando o custo do crédito.

De acordo com dados do BC, a divida total sobre a RNDBF (Renda Nacional Disponível Bruta das Famílias) passou de 50,4%, em setembro, para 51,2%, em outubro. Maior patamar da série histórica da autoridade monetária, iniciada em janeiro de 2005.

Como explica a economista Leila Pellegrino, professora de economia e coordenadora do curso de administração da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas, esse é o principal impacto da elevação da Selic no dia a dia do consumidor.

Diante disso, é importante analisar as condições de pagamento, alerta a economista, no caso de o consumidor contratar algum tipo de financiamento. "É importante ter muita cautela nas decisões de gastos", alerta Leila.

Ainda segundo Leila, é importante prestar atenção no orçamento familiar para evitar cair numa armadilha de juros altos que possa eventualmente comprometer a saúde financeira da família. "Sobre investimentos, vai depender do perfil de cada pessoa, mas é importante ter uma postura mais conservadora neste momento, e buscar ter um orçamento equilibrado, guardando dinheiro, buscando opções de investimento que remunere melhor num contexto de inflação", avalia.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br

Faça seu comentário

Nome é obrigatório
E-mail é obrigatório
E-mail inválido
Comentário é obrigatório
É necessário confirmar que leu e aceita os nossos Termos de Política e Privacidade para continuar.
Comentário enviado com sucesso!
Erro ao enviar comentário. Tente novamente mais tarde.