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‘Nossa vida sempre foi defender os mais carentes e necessitados’, diz Wagner sobre alegações de que fiscalização do Pix prejudicaria trabalhadores informais

Mudança determinava monitoramento de valores superiores a R$ 5 mil para pessoas físicas e R$15 mil para pessoas jurídicas

Por Ane Catarine Lima, Bélit Loiane
Ás

Atualizado
‘Nossa vida sempre foi defender os mais carentes e necessitados’, diz Wagner sobre alegações de que fiscalização do Pix prejudicaria trabalhadores informais

Foto: Farol da Bahia

Durante a Lavagem do Bonfim, nesta quinta-feira (16), o senador Jaques Wagner (PT) comentou a decisão do governo federal de revogar a medida que fiscalizaria as transferências via Pix no país.

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Massivamente criticada pela oposição, a mudança determinava o monitoramento dos valores superiores a R$ 5 mil para pessoas físicas e R$15 mil para pessoas jurídicas, mas acabou se tornando alvo de desinformação e gerou temor entre contribuintes. As notícias veiculavam que um novo tributo passaria a valer sobre o Pix e os trabalhadores informais e autônomos seriam prejudicados.

“A ideia de que a gente está querendo fiscalizar pobre, pequeno comerciante, ambulante, ninguém está atrás disso. A nossa vida sempre foi defender os mais carentes e necessitados”, declarou Wagner.

Segundo o governo, a medida tinha como principal objetivo combater golpes de estelionato que usam contas de fintechs, tornando os criminosos mais fáceis de serem identificados. Wagner afirmou que a gestão vai encontrar um outro meio de combater os crimes, sem que cause desespero na população.

“Repare, se a medida não foi anunciada corretamente, a gente tem que procurar uma forma de fiscalizar o que tem que ser fiscalizado [...] O mundo sabe que tem o tráfico operando em tudo, nas redes, bancos digitais, até em posto de gasolina. Se a gente quer segurança, tem que cortar o bolso, o canal que abasteça o tráfico, mas nós vamos fazer de uma forma que não comprometa e não dê esse susto totalmente fora da realidade no povo”, finalizou. 

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