Nova York e Londres identificam vírus da poliomielite
Órgãos de saúde de ambas as cidades incentivaram a vacinação infantil contra a doença
Foto: José Cruz/Agência Brasil
O Departamento de Saúde de Nova York, nos Estados Unidos, anunciou na sexta-feira (12) que o vírus da poliomielite nos esgotos da cidade. O vírus já havia sido registrado em condomínios na região norte da cidade. O 1º caso do país desde 2013 foi confirmado em julho deste ano.
Ashwin Vasan, comissário de saúde da cidade, disse em comunicado que “não há nada mais essencial do que vacinar nossos filhos para protegê-los desse vírus”. O comissário também reforçou a importância da vacinação completa para adultos e que “a reaparição da doença deve ser um chamado de ação para todos”.
Já na Europa, o Reino Unido anunciou que disponibilizará doses extras de vacina após o vírus ser identificado nas águas residuais da cidade. A instituição registrou 19 amostras positivas para o vírus de fevereiro a julho de 2022.
Em comunicado, as autoridades incentivaram a campanha de vacinação como uma medida de precaução: “Nenhum caso de poliomielite foi relatado e para a maioria da população, que está vacinada, o risco [de contaminação] é baixo”, afirmou Vanessa Saliba, epidemiologista consultora da Agência de Saúde do Reino Unido. De acordo com o comunicado, o último caso da doença registrado no território foi em 1984.
Brasil
No Brasil, a Fiocruz anunciou o risco do retorno da poliomielite após identificar baixa cobertura vacinal no país. No último dia 7, o Ministério da Saúde lançou uma campanha nacional de vacinação contra a doença.
A poliomielite, ou paralisia infantil, é causada pelo poliovírus selvagem responsável por diversas epidemias no Brasil e no mundo. Os sintomas variam de resfriados comuns a problemas neurológicos graves e tem maior risco em crianças menores de 5 anos.
