"Nunca desejaria nem para o seu pior inimigo", diz presidente da F1 sobre situação de Schumacher
Domenicali reitera que a sua relação com a família do ex-piloto permanece em sigilo
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O presidente da Fórmula 1, Stefano Domenicali, discutiu a condição de Michael Schumacher, afirmando que não desejaria a situação do ex-piloto nem ao seu "pior inimigo". Schumacher sofreu um traumatismo craniano em um acidente de esqui em 2013 e não é visto em público desde então.
Domenicali, que trabalhou com Schumacher na Ferrari, compartilhou sua perspectiva em uma entrevista ao jornal La Gazzetta dello Sport, destacando que a situação do heptacampeão mundial continua desafiadora 10 anos após o acidente.
"Por respeito a ele e à sua família, devemos permanecer ao lado dele, em meio a essa dura situação. O que acontece entre a família e eu permanece privado, mas viver assim por dez anos é algo que você nunca desejaria nem para o seu pior inimigo", afirmou.
O diretor-executivo mencionou o respeito pela privacidade da família Schumacher, mas expressou o quanto é difícil viver em tal condição por uma década. Ele lembrou do acidente em Meribel, classificando-o como uma "fatalidade que muda a vida".
Recentemente, o piloto britânico Mark Blundell, contemporâneo de Schumacher na década de 1990, concordou com a decisão da família de manter as informações sobre o estado de saúde do ex-piloto em sigilo. Blundell lamentou a perda da perspectiva de Schumacher sobre suas conquistas na F1 e sua capacidade de apoiar jovens talentos, incluindo seu filho Mick Schumacher
